Recordar é viver!

"Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balance, de se remexerem dos lugares. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos; uns com os outros acho que nem se misturam... Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo coisas de rasa importância. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras de recente data. Toda saudade é uma espécie de velhice. Talvez, então, a melhor coisa seria contar a infância não como um filme em que a vida acontece no tempo, uma coisa depois da outra, na ordem certa,sendo essa conexão que lhe dá sentido, princípio, meio e fim, mas como um álbum de retratos,cada um completo em si mesmo, cada um contendo o sentido inteiro. Talvez seja esse o jeito de escrever sobre a alma em cuja memória se encontram as coisas eternas, que permanecem..."Guimarães Rosa. Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança, como diz a palavra do Senhor, em Lamentações 3: 21. Desejo que minhas postagem tragam ânimo. “Sem memória, hoje, nossa civilização caminha desnorteada, pois não conhece seu passado, não tem consciência em seu presente, e não projeta perspectiva no futuro”.

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sábado, 26 de janeiro de 2013

Denúncia. O que verdadeiramente acontece com as crianças nos primeiros dias em uma creche.


Diante da porta de entrada da sala de atividades na creche, mães ansiosas, carregam em seus braços os filhos que serão recebidos pela primeira vez. O colo se transforma no lugar mais seguro, intransponível... Bracinhos se tornam fortes entrelaçados no pescoço daquela que o gerou.
O primeiro contato da mãe com o ambiente em que seus filhos vão passar 10 horas diárias pode ser frustrante, pois muitas creches não oferecem um ambiente acolhedor para os responsáveis e muito menos para as crianças.
Do outro lado, também diante da porta de entrada, educadores se preparam para receber as crianças. A ansiedade não é menor para aquele que tem anos de experiência em educação infantil ou para quem está experimentando pela primeira vez esse contato. Ouvindo ao longe o choro das crianças, em alguns minutos são esquecidos diplomas, títulos, experiências anteriores e todas as técnicas aprendidas em anos de formação...

“As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores”. (Saltini apud Krueger, s.a, p.1)

A porta é aberta.
Educadores tomam em seus braços as crianças que oferecem menos resistência. Palavras de conforto, afagos, mil promessas e alguns brinquedos fazem parte do acolhimento.
Em sua teoria Vygostsky destaca a importância das ligações entre a afetiva e cognitiva, em relação ao funcionamento do psicológico humano.
A infância é um período em que a criança vive um processo de adaptação progressiva ao meio físico e social. Nesse momento, dá-se um rompimento da vida familiar da criança para iniciar-se uma nova experiência. Dessa forma, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável em todos os aspetos – cognitivo, biológico, cognitivo e sócio-afetivo – é necessário que ela se sinta segura e acolhida. O ambiente o qual a criança será submetida, seja ele qual for, deverá proporcionar relações interpessoais positivas e os educadores devem buscar uma abordagem integrada, enxergando a criança em sua totalidade.
A serenidade e a paciência do educador mesmo em situações difíceis fazem parte da paz que a criança necessita. Observar a ansiedade, a perda de controle e a instabilidade de humor, vai assegurar à criança ser o continente de seus próprios conflitos e raivas, sem explodir, elaborando-os sozinha ou em conjunto com o educador. A serenidade faz parte do conjunto de sensações e percepções que garantem a elaboração de nossas raivas e conflitos. Ela conduz ao conhecimento do si – mesmo, tanto do educador quando da criança (SALTINI, 1997, p. 91).

Alguns minutos de choro são misturados a uma canção suave cantada pelo educador e assim o ambiente vai tornando-se mais calmo. As crianças olham ao redor procurando algo que possam se apegar, às vezes, um paninho, uma chupeta ou um brinquedo qualquer, algo que se pareça com o que ficou em sua casa. Por fim fazem suas escolhas.
Tarefa difícil é como educadores não fazermos as nossas escolhas diante de carinhas com olhares “pidões” carentes de afeto.

Para Lima (1994, p.44) baseado na teoria de Piaget, “um professor deve deixar transparecer uma afetividade igual por todas as crianças, suas preferências não devem ser manifestadas em sala”.

Compreender a criança não é difícil quando a vemos como criança e não como adulto em miniatura. Respeitar suas diferenças e limitações é fundamental. Todas tem seu próprio tempo para se desenvolverem e aceitar as mudanças que o crescimento traz. Os educadores e pais devem estar atentos para perceber quando é tempo de mudanças para não forçar a criança a tormentos diários. Toda mudança é difícil, mas pode ser prazerosa.

Os primeiros dias na creche podem ser entendidos como momentos de descobertas, para as crianças, para educadores e responsáveis.

Denúncia?  Ah!  Eu denuncio um amor incondicional entre educadores e alunos. 

Escrevi esse texto para homenagear professores, educadores, agente auxiliar de creche, recreadores, enfim, tantas nomenclaturas, mas um só significado: Mestre. Não trabalhamos por amor e sim com amor.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Porque não!


  Porque não!
   O tempo passa tão rápido que, às vezes, não paramos para pensar nos nossos erros. Vamos nos envolvendo, enrolando-nos cada vez mais e o fio da salvação de nossas casa se perde em meio a todo esse emaranhado de problemas que o mundo nos traz.
   Algumas vezes deixamos que problemas sérios entrem em nossas vidas através de nossos filhos, simplesmente porque achamos difícil dizer-lhes “NÃO”, quando essa seria a melhor resposta, em seu próprio benefício. Também, quando se diz “NÃO”, parece que isso provoca clima de afronta, de ira que nos levaria a falar coisas indesejáveis, a colocar como ameaça nosso tamanho e autoridade, esquecendo-nos, então, de que não se trata de um conflito humano, mas estritamente espiritual.

“Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas...” Provérbios 19:18
“Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto” Provérbios  20:11
  
   É o que está na palavra de Deus, chamando-nos para a ponderação, como alerta e orientação diante de qualquer situação ou impasse que possamos defrontar.
   Muitos filhos, até, são levados a agredir e desprezar pais e mães, demonstrando não estarem em Cristo; ora se não estão em Cristo, precisam DELE. Muitas vezes torna-se difícil para nós penetrar no mundo dos mais jovens e compreendê-los de verdade.
   Cabe-nos, então, pedir a Deus sabedoria e ter muita fé, para que, se necessário, na hora oportuna dizer “NÃO” uma palavra tão pequena, porém forte, capaz de mudar vidas. Mas isso não basta; é preciso também ensinar. Ensine seu filho a dizer “NÃO” para tudo que não vem de Deus.

    Com fé, diga NÃO:
   Sem ter medo, quando a tristeza tentar te abater; quando algum problema surgir.
   Às drogas, à bebida, a qualquer vício, ao adultério, aos desvios de conduta.
   Aos falsos amigos, embaixadores do maligno.
   Para ter tempo de se arrepender ou para não ter do que se arrepender.

  “Bom é que retenhas isto, e também disto não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso”. Ecl 7:18

Márcia Aragão e Kelly Cristina

domingo, 6 de janeiro de 2013

Valores para ensinar ao seu filho.



A inversão de valores está sendo difundida  em nossa família, o que recebia punição agora é aceitável diante da sociedade.  Crianças  sem limites, sem disciplina, sem princípios, são as futuras crianças sem respeito e amor ao semelhante.
Valores para ensinar ao seu filho:
Amor-próprio
 Autoestima, certeza da própria capacidade, coragem pra enfrentar qualquer obstáculo.
Quando ele fizer uma crítica, condene só o comportamento, não a própria criança!
Diálogo
 Saber expressar suas ideias de forma clara e sempre na hora certa.
Falem sobre assuntos variados, incluindo os polêmicos.
Autocontrole
Respeitar os próprios limites, traçar metas e escolher prioridades.
Estabeleça uma rotina que ajude a conciliar o lazer e a lição de casa.
Convivência
Aceitar pessoas de estilos, valores e crenças diferentes.
Mostre como respeito, educação e bom humor facilitam a vida.
Inventividade
Usar a imaginação para descobrir saídas variadas para um mesmo problema.
Programe idas ao cinema, teatro, exposições e espetáculos.
Escolhas
Decidir para qual lado seguir, diante de um problema, analisando os prós e os contras.
Convide seu filho para participar das decisões em família e valorize sua opinião.
Iniciativa
Proporcionar soluções surpreendentes para problemas, de livre e espontânea vontade.
Resista com unhas e dentes à tentação de resolver tudo no lugar do pequeno.
Honestidade
Ser verdadeiro, não fazer fofoca e fugir do "jeitinho brasileiro".
Diga a ele que a melhor resposta para tudo é sempre a verdade.
Alternativas
Ter uma grande capacidade de adaptação para lidar com mudanças.
dê o exemplo, não seja tão rígida em seus pontos de vista e atitudes.
Maturidade
Misturar uma boa dose de disciplina com um caminhão de responsabilidades.
Peça ajuda nas tarefas domésticas e ensine a diferença entre "querer" e "precisar".

  



Provérbios 22:6  "Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele.”

E seus filhos como estão? O tempo passa rápido, a vida as vezes agitada nos impede de ter um contato permanente com nossos filhos... Valorize cada momento. O que tem feito você, com tem educado seus filhos?


O que a Bíblia diz sobre a educação de crianças?



 Qual é o valor de prestar atenção à educação das crianças desde muito cedo? A Bíblia diz em Provérbios 22:6 “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” 

Que espera
 Deus dos pais enquanto eles educam os seus filhos? Os pais devem ser um exemplo piedoso em palavras e ações. A Bíblia diz em Deuteronômio 6:6-7 “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.” 

Deus quer que os pais sejam pacientes. A Bíblia diz em Colossenses 3:21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados.” 

Que espera Deus de uma mãe? A Bíblia diz em Provérbios 31:26 “Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da
 benevolência está na sua língua.” 

A disciplina é uma expressão do
 amor da parte dos pais. A Bíblia diz em Provérbios 13:24 “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.” 

A correção firme e afável ajuda as crianças a compreender. A Bíblia diz em Provérbios 29:15 “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.” 

O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4 “E vós, pais, não provoqueis à 
ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” 

Muitas vezes, as crianças pagam as consequências dos pecados dos pais. A Bíblia diz em Êxodo 34:7 “Que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a
 iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.” 

Como quer Deus que os filhos se comportem? A Bíblia diz em Efésios 6:1 “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.” 

Créditos:http://www.bibliaonline.net

Promessas de criança.

Levanto a minha mãozinha e prometo:
Só chorar quando me sentir triste, ou cansado, ou com sono, precisando de um "colinho", ou com fome, ou sede, ou com frio, ou calor, com xixi ou coisa pior... Ou com saudade da mamãe, ou do papai, ou das minhas "coisinhas", minha casa, minha vida agitada...Ou simplesmente para chamar sua atenção. É meu direito, compreenda, sou criança.


Texto extraído do Projeto "Quem sou eu"
Autoria: Márcia Aragão Salles.
Fotos internet.








Chorar é o único jeito que o bebê tem de comunicar essas necessidades. No começo, pode ser desesperador tentar descobrir exatamente qual necessidade é essa: ele está com fome? Com frio? Com sede? Com tédio? Quer colo? Com o tempo, porém, você vai começar a distinguir um pouco melhor cada choro do bebê. 


À medida que vão crescendo, os bebês aprendem outros meios de se comunicar conosco. Aperfeiçoam o contato visual, fazem barulhinhos e até sorriem. Tudo isso reduz a necessidade de choro. Mais informações no site abaixo.

http://brasil.babycenter.com/a1500193/12-motivos-por-que-o-beb%C3%AA-chora-tanto#ixzz2HCbS62YZ