Recordar é viver!

"Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balance, de se remexerem dos lugares. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos; uns com os outros acho que nem se misturam... Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo coisas de rasa importância. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras de recente data. Toda saudade é uma espécie de velhice. Talvez, então, a melhor coisa seria contar a infância não como um filme em que a vida acontece no tempo, uma coisa depois da outra, na ordem certa,sendo essa conexão que lhe dá sentido, princípio, meio e fim, mas como um álbum de retratos,cada um completo em si mesmo, cada um contendo o sentido inteiro. Talvez seja esse o jeito de escrever sobre a alma em cuja memória se encontram as coisas eternas, que permanecem..."Guimarães Rosa. Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança, como diz a palavra do Senhor, em Lamentações 3: 21. Desejo que minhas postagem tragam ânimo. “Sem memória, hoje, nossa civilização caminha desnorteada, pois não conhece seu passado, não tem consciência em seu presente, e não projeta perspectiva no futuro”.

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domingo, 11 de novembro de 2012

Projeto: Todas as nossas coisas.

    O término de um projeto é sempre motivo de alegria e ao mesmo tempo, motivo de tristeza. Alegria porque cumprimos o planejado e tivemos sucesso na experiência. Tristeza porque nos despedimos de um trabalho que foi delineado passo a passo, sofrendo alterações aqui e ali e totalmente dependente da aceitação e interesse das crianças.

Educadoras: Luciana, Andrea Mendes, Márcia Araújo, 
Márcia Aragão, Andréia Feijó e Ana Cláudia 
 
 Educadoras: Márcia Aragão e Márcia Araújo

Projeto: Todas as nossas coisas
Alunos atendidos: Maternal I
Período: Outubro e Novembro

Objetivos:
Estimular a linguagem oral
Levar a criança a nomear objetos e seres vivos (tudo tem um nome)
Desenvolver a criatividade como elemento de auto-expressão.
Estimular a atenção e a imaginação
Socializar
Levar a criança a conhecer diferentes objetos que não são de seu uso cotidiano.

  Desenvolvimento:
    Na hora da “rodinha” contamos a história da criação através de uma Bíblia ilustrada para crianças. Ao terminar a rodinha as crianças puderam manusear a Bíblia e depois registraram a história em um cartaz. 



 
Os cartazes produzidos pelas crianças.
O resultado:


 Identidade:
    As crianças já identificavam seus nomes na chamadinha, feita todos os dias, e agora tiveram a oportunidade de registrá-lo em uma ficha.
    O nome próprio de uma criança e seu marco de identificação e, por isso, é tão valorizado por ela. E é por esse motivo que o trabalho com o nome próprio gera uma relação de identidade da criança com a escrita.




Trabalhando com rótulos:


       Antes mesmo de aprender a ler a criança já traz um conhecimento de mundo, que chamamos de “leitura incidental”, como por exemplo, ela não sabe ler a palavra, mas ela associa aquele objeto ao seu rótulo, ela já está lendo embora não domine o código linguístico.
 



Alguns dos objetos apresentados durante o projeto:


  Do ponto de vista cognitivo o significado de leitura para as atividades das crianças são “leitura de experiência”, tendo em vista que quando a criança leva um objeto á boca, quando agarra, puxa e encaixa objetos e ainda quando ouve e imita sons entre outros ela está lendo o mundo que a cerca.      
 
 Porta jóias musical

Bomba de ar

 
Binóculo

 

Máquina de datilografia


Experimentando sabores:
    A alfabetização deve ser compreendida, pois, como uma técnica que se inicia com a criança pegando ou ouvindo, combinando, e experimentando sabores, texturas, formas e objetos.



 Educadora Márcia Araújo cortando melão para as crianças.








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